Um homem que mudou o concelho
Carlos Taleço criou a Fundação COI e mudou socialmente o concelho de Palmela com a criação de valências no apoio aos mais desfavorecidos, desde pessoas com deficiência, mulheres vítimas de violência doméstica, idosos, inserção de jovens e muito, muito mais. Mas outros projetos estão a chegar tendo como incidência a freguesia de Quinta do Anjo
Carlos Taleço é presidente da Fundação COI e da Universidade Sénior de Palmela, mas já foi vereador da Câmara de Palmela, onde deixou um legado com um trabalho reconhecido pelos munícipes do concelho.
Residências para 45 idosos
A Fundação COI é um exemplo de “fazer bem sem olhar a quem”, que continua a projetar socialmente o concelho, quer no Pinhal Novo, Poceirão e Quinta do Anjo, com Carlos Taleço a destacar os projetos que aí vêm “vamos avançar com os apoios do PRR, apostando numa URPI com caraterísticas inovadoras, que envolve duas fases distintas, que contemplam idosos com demência e idosos, onde irão existir dois apartamentos para casais de idosos”. Esse projeto, realça Carlos Taleço “terá todas as valências, desde salas de atendimento médico, uma carrinha elétrica de apoio domiciliário e residência para 45 idosos”.
O projeto irá ser concretizado num terreno cedido pela Câmara de Palmela, que “será uma resposta muito inovadora, num lote de terreno em Brejos Carreteiros, com a construção de edifícios T0, T1 e T2”, onde “vão viver pessoas idosas com mobilidade e com a sua independência” destaca o presidente da Fundação COI e acrescenta “é uma resposta inovadora com prestação de serviços, desde refeições, lavandaria, enfermaria, gabinete técnico, espaços de bem estar, instalações sanitárias e cada habitação será dotada de um jardim que será cuidado pelos utentes e uma horta comunitária num espaço ambiental com pegada ecológica”.
Falta de pessoal condiciona projetos
Mas a Fundação tem outros projetos, um deles na Palhota, que aguarda aviso de abertura para a unidade de cuidados continuados, que “já existia e terá que ser refeito com a implantação de obras”, adianta.
A Quinta Caramela continua a funcionar, garante, mas “de forma mais calma, pois não temos pessoal para trabalhar e tivemos que deixar de receber as festas”. A creche solidária está lotadíssima, os centros de acolhimento estão lotados e a Casa Abrigo está cheia com 12 mães e filhos. A Fundação continua a trabalhar com a cantina social em parceria com o Banco Alimentar, no Pinhal Novo, Palmela e Poceirão. Carlos Taleço adianta “vamos deixar o Poceirão e ficaremos apenas com o apoio alimentar até ao fim do ano, pois os serviços irão passar para a Cáritas”.
A Fundação COI possui atualmente 160 colaboradores, que se dividem pela creche, centro de atividades de tempos livres, lar de crianças e jovens, lar residencial, centro integrado de apoio à pessoa deficiente, residência de idosos, serviço de apoio domiciliário, loja social, cantina social, casa abrigo, clinica COI, farmanatural, fisioterapia, banco de ajudas técnicas e quinta da casa caramela.
como e que e possivel o coi ter deixado fugir duas criancas?