Loureiros e Palmela. A filarmónica que é “segunda casa”, as pessoas que “são família”
Uma entrevista ao presidente da Sociedade Filarmónica “Os Loureiros” deu a conhecer melhor a sociedade, que está prestes a fazer 170 anos
Uma visita guiada começou por mostrar o que se passa dentro do edifício de um dos “berços” e de uma das “casas” de muitos artistas do concelho de Palmela. Várias salas destinam-se a exibições e a receções, de todos os que são convidados a assistir a espetáculos, de miúdos e graúdos, na sala principal da Sociedade Filarmónica Palmelense “Os Loureiros”.
O Jornal Concelho de Palmela esteve à conversa com o presidente, João Crespo, que explicou que a sua fundação remota ao ano de 1852, numa época “muito diferente” da atual e que foi criada, “como tantas outras” em Portugal para que a “comunidade tivesse uma banda”.
A sede que está na génese da sociedade está ainda patente no centro de Palmela, e o atual edifício levou “remodelações a meio do século XX”. João Crespo reforça que, atualmente, os Loureiros “são uma sociedade filarmónica, mas também uma sociedade desportiva cada vez mais dinâmica, com uma área de recreio”.
Aqui, pode aprender-se e praticar-se música, existindo, assim, a Escola de Música, mas também o Grupo Coral e a Orquestra de Sopros, para além da Banda Filarmónica. No desporto engloba-se ginástica e ginástica rítmica, trampolins, iniciação de ginástica para crianças a partir dos três anos e, a iniciar este ano, a ginástica para todos, bem como a dança contemporânea. Estão também patentes as artes marciais de Karaté e o Aikido.
Neste momento, a Sociedade Filarmónica Palmelense “Os Loureiros” tem cerca de 600 a 700 associados, desde “crianças quase recém-nascidas, que já são associadas, até pessoas com 80, 90 anos”.
Vários eventos são promovidos ao longo do ano, que correm “bastante bem”. João Crespo assume que “o grande desafio” é continuar a cativar as pessoas, como tem sido feito, ao longo de 170 anos de existência, com muita mudança e inovação.
“Enquanto cá estamos, vamos fazer o possível para deixar a nossa marca e fazer com que o caminho traçado durante estes anos seja sempre o mais correto”, é esta a finalização da entrevista com o presidente d’Os Loureiros.
Já se perguntou também porquê o nome “Loureiros”? Para ler toda a entrevista, não perca a próxima edição impressa do Jornal Concelho de Palmela.