Economia

Greve na Autoeuropa com “forte adesão” dos trabalhadores

Reivindicações incidem no aumento salarial extraordinário

Uma greve na fábrica VW Autoeuropa, em Palmela, iniciou-se ontem, dia 17 de outubro, com inúmeros trabalhadores a aderirem e a reivindicar direito ao aumento salarial.

Em comunicado, a CGTP e a SITE-SUL declaram que a greve “começou com uma forte adesão”, com a paragem de diversas áreas, como a de “montagem final, pintura, boby e prensas”.

A paralisação acontece devido “à falta de propostas concretas e objetivas às suas justas reivindicações por parte da Administração da VW Autoeuropa”.

Na tentativa de demover os trabalhadores desta greve, acusam ainda de “chantagem e pressão sobre os trabalhadores por parte da Administração e de quem tudo fez para desmobilizar a decisão a justa luta dos trabalhadores da Autoeuropa”.

Pretende-se um “aumento extraordinário dos salários em 2022 para fazer face ao brutal aumento do custo vida e da inflação”.

Relembre-se que, após uma mensagem que chegou da direção da Autoeuropa a todos os trabalhadores, dia 14 de novembro, a Comissão de Trabalhadores (CT) cancelou a greve marcada para 17 e 18 de novembro.

Segundo a Lusa, o coordenador da CT da Autoeuropa, Rogério Nogueira, afirmou que a direção da fábrica automóvel está disponível para a retoma do diálogo com a CT, com reunião agendada.

Esta foi a segunda paralisação por questões laborais em três décadas de atividade da fábrica automóvel.

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