Conselheiros alertam para situações no concelho
O Conselho Municipal de Segurança reuniu e foram abordadas situações que se prendem com casos de vandalismo, mas o capitão Gomes Ferreira, do Destacamento da GNR descansou os presentes revelando “podemos estar felizes e não há motivo para alarmes”
Na primeira reunião de 2023, o Conselho Municipal de Segurança contou com a presença do presidente Álvaro Amaro, dos presidentes das Freguesias de Palmela, Pinhal Novo e Marateca e Poceirão, dos comandantes dos bombeiros de Palmela e Pinhal Novo, do responsável da Proteção Civil, da Fundação COI e da CPCJ.
O responsável do Destacamento da GNR, capitão Gomes Ferreira, fez um balanço da atividade desenvolvida pelas forças de segurança, com o anúncio que “houve uma redução da criminalidade, podemos estar descansados e felizes porque não há motivos para alarme”. Em relação à sinistralidade esta atinge mais as zonas de Palmela e Pinhal Novo.
O presidente Álvaro Amaro alertou para o furto de catalisadores, nas zonas das estações ferroviárias e para a necessidade de patrulhamento nas zonas limítrofes, como o Bairro dos Marinheiros, Alentejano e Marquesas 2 e para o estacionamento de pesados nos centros urbanos.
Cecília Sousa, presidente da União de Freguesias de Marateca e Poceirão, quis saber qual o ponto da situação do novo Posto da GNR do Poceirão, que “está a decorrer desde 2020”.
A autarca considera que “a separação das freguesias afastou o sentimento de coesão territorial”.
Também Álvaro Amaro lembrou as tentativas de contato com a secretária de Estado, com “quem não consigo falar”, mas espera que a reunião do Conselho de Ministros, no final deste mês, na Península de Setúbal “possa trazer boas notícias”.
O capitão Gomes Ferreira deu a conhecer um projeto que “existe para a reorganização dos postos que irão agrupar os efetivos, que passará a estar dependente do posto do Pinhal Novo” e garantiu “com a junção dos efetivos conseguiremos lançar mais patrulhas e a proposta está a ser analisada”, mas garantiu “o posto da GNR do Poceirão não irá fechar” e “aumentará o policiamento no Poceirão e Marateca”.
Carros vandalizados em pleno dia
O presidente da Fundação COI, Carlos Taleço, alertou para “a destruição de carros, que tem acontecido junto às instalações da instituição”, no centro do Pinhal Novo. Num mês, lembrou “foram destruídos quatro carros de funcionárias e em pleno dia”. O presidente de Palmela considera que “está na altura de fazermos uma radiografia de novos residentes com muitos cidadãos estrangeiros, porque se o município tem que fazer mais escolas e mais equipamentos, tem que exigir mais segurança” e anunciou “estamos a constituir um grupo de trabalho para estudar a situação e avançar com diligências”.
Onde estão os políticos do distrito?
Para Octávio Machado “os políticos deste distrito têm que assumir responsabilidades porque são daqui e conhecem a realidade” e sublinhou “estamos a falar da necessidade de resposta à segurança de pessoas e bens, porque a democracia não funciona sem segurança”. Octávio Machado considera que “a pandemia não pode ser desculpa para tudo e terá que haver um maior investimento na prevenção, numa sociedade mais inovadora, mais justa e onde haja mais respeito”.
O responsável da CPCJ, Vítor Ferreira, reconheceu que “existe um aumento de agressividade nos jovens, mas não é só em Palmela, mas a nível nacional, com o fenómeno de contestar a autoridade, que está a crescer”.