Política

Assembleia joga “trunfo”. Secretariado Executivo Metropolitano chamado a Palmela

CDU e MCCP apresentam moções que exigem normalização dos transportes rodoviários

A Assembleia Municipal de Palmela decorreu na noite de 29 de setembro, com o tema dos transportes públicos rodoviários a vir para cima da mesa e com uma informação da evocação do Secretariado Executivo Metropolitano a chegar.

O presidente da Assembleia Municipal de Palmela, José Carlos Sousa, deu nota de que na “reunião de líderes”, que ocorreu a “14 de setembro”, esta questão foi uma “das colocadas em cima da mesa”, face os vários constrangimentos provocados na população desde dia 1 de junho – implementação do serviço no lote 4.

Assim, “em função da Lei 75/2013” e “no âmbito da prerrogativa que dá o artigo 25 dessa mesma lei, número 5”, irá ser convocado o “Secretariado Executivo Metropolitano” que pode ser evocado, “segundo a presente lei, duas vezes por ano, para responder perante os membros da Assembleia Municipal, pelas atividades desenvolvidas no âmbito da AML da comunidade intermunicipal do respetivo município”.

Duas moções chegaram de partidos diferentes, mas com o mesmo objetivo – a urgente normalização dos transportes públicos rodoviários no concelho. Os documentos foram redigidos pela CDU e pelo MCCP.

No primeiro mencionado, pode ler-se alusões relativas à “solução tarifária mais barata”, referindo-se ao Passe Social Intermodal, que resultou em um “avançar numa lógica integrada e reforçada dos transportes em toda a região da AML (Área Metropolitana de Lisboa)” e em uma “contratação de serviço público rodoviário”, que não estaria “livre de complexidades e exigências” dada a implementação do serviço nos vários concelhos.

Face aos constrangimentos a que a empresa contratada (Alsa Todi) pela TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa, tem provocado aos munícipes com a supressão de carreiras, alteração de percursos e incumprimentos de horários, a moção pede que “medidas” sejam tomadas pela Câmara Municipal de Palmela, que aconteça um “acompanhamento” que permita uma previsão de problemas que se sucedam, a “verificação do cumprimento das responsabilidades” e “a planificação cuidada da informação e da comunicação junto dos utentes”.

O MCCP considera que este serviço “foi o culminar de um processo que visava a melhoria do transporte público na região”, mas que se verifica um “incumprimento de ligações e horários escolares”, exigindo-se assim “à Alsa Todi e à TML a urgente normalização dos serviços contratualizados”.

Vai ser dada a possibilidade e feita a proposta ao secretariado de “duas datas” disponíveis para a presença da entidade, para que se possa responder a todas as questões deixadas pelos munícipes ao município.

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