“Que medidas municipais existem para fixar os jovens no concelho?”
Para além desta questão, também a pergunta sobre o funcionamento da Carris Metropolitana foi colocada
No decorrer da reunião pública descentralizada, que decorreu na noite de 21 de setembro, em Algeruz, um jovem caminhou em direção ao microfone e questionou a autarquia.
Apenas duas perguntas foram feitas por David Caldeira, “desafiado” pelo presidente do município, Álvaro Amaro, que havia confessado o seu “agrado” pela presença da juventude na reunião.
Uma das questões incidiu sobre quais são as propostas que ajudam e incentivam os jovens a fixar-se no concelho de Palmela e gerar “riqueza”, a nível do concelho, e até mesmo a nível nacional. Depois, o jovem perguntou ao executivo de que modo o município estava a lidar com a falta de transportes escolares, com o sublinhar de que a “educação é essencial na sociedade” e é um dos “bens mais preciosos trazidos pelo 25 de abril”.
No que respeita às medidas de incentivo de fixação dos jovens, o autarca assume um “território empreendedor”, com as “condições para o investimento” a serem “criadas pelo município em diversas medidas”, como o “ordenamento do território, a atratividade e marketing territorial”, bem como a “redução de taxas”.
Ainda que “em contraciclo”, dadas as medidas de austeridade da última década e também “a pandemia”, refere Álvaro Amaro, Palmela “continua a crescer no número de empresas em atividade” e teve, em novembro de 2021, a “menor taxa de desemprego da península”.
O presidente do município elucida ainda que, brevemente, serão “anunciados 3 grandes investimentos no concelho”, com um deles a “ter que ver com áreas de competências muito apetecíveis para os jovens”. Menciona ainda a “incubadora de empresas”, ocupada “a 100%”.
Após uma breve explicação de Álvaro Amaro acerca do funcionamento da Carris Metropolitana por toda a AML (Área Metropolitana de Lisboa), e com o esclarecimento de todos os constrangimentos desde a sua fixação na área 4 (Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal), informou ainda que, “todas as tardes” o município reúne com a operadora para perceber “quais são as falhas” e como serão feitas “as correções”.
O presidente deixa ainda a nota de que “as reclamações, nestes últimos dias, têm sido às dezenas”, com a câmara a pedir “penalizações” para a operadora, como forma de pressão para “arranjar soluções”, com o pagamento de “nem mais um cêntimo”, para além do acordado anualmente, tendo em conta que a “melhoria não existe”, até ao momento, conclui.