Santos Populares acabam em Palmela
O S. Pedro encerrou com chave de ouro os festejos das marchas populares no concelho de Palmela.
Mas se o S. Pedro “foi de férias”, muito há ainda para festejar em Palmela, onde já está na calha o FIG, no Pinhal Novo, o Festival de Saxofones, em Palmela, as festas dos Olhos de Água, da Escudeira e das Vindimas.
O S. Pedro, o último dos Santos Populares, já fez as malas para ir de férias e absorver este calor infernal. Neste fim de semana as marchas ocuparam o largo de S. João para oferecerem um espetáculo de alegria e cor a centenas de pessoas.
A Junta de Freguesia de Palmela primou pela organização com o desfile das Marchas da Santa Casa da Misericórdia de Palmela, dos Loureiros, da Humanitária e do Bairro Alto.
A noite brindou os visitantes com “um frio de rachar”, com o clima a aquecer com as interpretações das madrinhas de vozes bem afinadas, que ocuparam o Largo de S. João, com as cantadeiras Vanessa Soromenho, Marta Reis, Maria Rita Cortês e Andreia Silva. A Marcha do Bairro Alto ensaiada pelo José Condeça, foi alvo de uma homenagem de aplausos, que lembrou o falecimento de Luís Aleluia, o emblemático padrinho da marcha lisboeta.
Na Marateca viveu-se mais uma edição das Festas, que este ano não contaram com a joia da coroa, a sua popular Marcha, com o presidente José Filipe a prometer, que “para o ano a marcha será retomada”. Mas em Águas de Moura a ausência foi colmatada com a atuação da Marcha da Humanitária. Já o presidente Álvaro Amaro deixou o desafio à Comissão Organizadora para que “no próximo ano convidem as marchas do concelho” para animar Águas de Moura.
Festas simples, mas com o movimento associativo a brindar os visitantes com as tradicionais barraquinhas.
A presidente da União de Freguesias, Cecília Sousa, deixou a promessa, que o espaço das Festas de S. Pedro “irão contar no próximo ano com um recinto renovado com o parque de merendas e autocaravanas”.
Mas a animação não para no concelho de Palmela e este fim de semana realiza-se a 12ª edição do Festival Internacional de Gigantones (FIG), na vila do Pinhal Novo.