Cultura

Rota dos Azulejos chega a Pinhal Novo

As Infraestruturas de Portugal participaram num debate inserido na Rota dos Azulejos Travessia Norte Sul, que se realizou no Auditório da Biblioteca de Pinhal Novo, seguida de uma visita ao Museu da Estação. A iniciativa serviu para comemorar o Dia de Coroação do Azulejo Português

Cerca de três dezenas de pessoas assistiram ao debate apresentada pela técnica da Câmara de Palmela, Teresa Rosendo e contou com a participação de responsáveis das Infraestruturas de Portugal, Maria Emília Pires e Paula Azevedo. A vereadora da Cultura, Maria João Camolas, participou na iniciativa e destacou “a importância do azulejo”, que faz parte das estações de Pinhal Novo, Venda do Alcaide e Palmela.

Maria Emília Pires começou por destacar o trabalho realizado por Teresa Rosendo e lembrou que “as Infraestruturas de Portugal são a instituição que reúnem maior património azulejar” e revelou que foram desenvolvidas iniciativas para proteger os furtos, o combate à degradação e a aposta nas visitas e rotas para divulgação do património.

A técnica da Gestão do Espaço da instituição, Paula Azevedo, deu maior enfase aos projetos da travessia Norte/Sul em ambas as margens do Tejo.

O trabalho de inventário iniciou-se em 1998, na ligação de Chelas a Coina com a instalação da via férrea na Ponte 25 de Abril.

O troço entre Coina e Pinhal Novo começou em 2003 e apostou na requalificação de obras nas estações de Pinhal Novo, Venda do Alcaide e Palmela. Paula Azevedo realçou “as estações são vulcões de vida e museus ao ar livre”.

Para o arquiteto Tiago Pereia “está a existir um trabalho de grande cumplicidade entre a arquitetura e o azulejo” e “as estações de comboio são lugares de todos e devem continuar a sê-lo”. E destacou os trabalhos de azulejos realizados em 2004, na estação da Venda do Alcaide e em 2007 na estação de Palmela,

Na visita ao Museu da Estação de Pinhal Novo Teresa Rosendo destacou os “25 postais de azulejos da Região da Arrábida, que existem no interior e as paisagens rurais de Rio Frio, que marcam a história da Herdade, onde existiu a maior vinha do mundo, localizados no exterior, onde também existem, os claustros do Convento de Jesus e as vistas do Castelo de Palmela e da Comenda.

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