Sociedade

Incêndio de Palmela foi “catástrofe natural”. Agricultores têm acesso a apoio do Estado

A autarquia local continua a “insistir junto da tutela” por apoios “além do universo agrícola”

Foi avassalador e devastador o incêndio que deflagrou na vila de Palmela no dia 13 de julho de 2022, deixando o rasto de destruição visível e patente na terra e na vida de muitos munícipes. Neste sentido, e na “sequência dos contactos estabelecidos pelo Município com organismos da tutela”, os agricultores da região terão acesso a apoios do PDR2020 (Programa de Desenvolvimento Rural).

  O “Despacho 11367/2022”, da Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, abrange “as explorações agrícolas atingidas pelo fogo, nas freguesias de Palmela e Quinta do Anjo” e “reconhece um conjunto de incêndios em todo o país como catástrofe natural, independentemente da extensão de área ardida”, informa comunicado, dando “acesso ao apoio “Restabelecimento do Potencial Produtivo””.

“Os pedidos de apoio devem ser apresentados através de formulário eletrónico (em www.portugal2020.pt ou www.pdr-2020.pt) até 22 de novembro. As despesas elegíveis estão dependentes da verificação da Declaração de Prejuízos pela Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo”, pode ler-se na mesma nota.

A autarquia local reforça que continua “a insistir junto da tutela por apoios económico-financeiros” para que todos os lesados recebam auxílio “além do universo agrícola”.

Relembre-se que o incêndio resultou numa “área ardida de 415 hectares, 69% dentro da área do Parque Natural da Arrábida”, com reunião com população marcada pelo município para atualizar e avaliar os vários processos de reabilitação.

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