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CDS quer um governo de mudança longe do comunismo

O CDS-PP apresentou este sábado, na Praça da Independência do Pinhal Novo, os seus candidatos para a Câmara Municipal de Palmela. José Calado é a nova aposta por parte do partido, fruto de uma coligação com o Movimento Independente pela Mudança (MIM).

Em conjunto, foi apresentado hoje como candidato à Assembleia Municipal de Palmela Jorge Emídio, do CDS-PP e o candidato à Câmara Municipal de Palmela, José Calado do MIM. No seu discurso, o atual vereador do MIM apresentou-se como uma “candidatura a favor de Palmela”, pronto a “pensar diferente e fazer diferente”.

Numa crítica dura ao atual governo do concelho, mostrou-se pronto a mudar o urbanismo, saneamento e higiene de Palmela e a apoiar os que procuram melhores condições de vida e, principalmente, os habitantes de terceira idade, sublinhando a urgência de prestar cuidados de forma a proporcionar qualidade de vida a todos.

Francisco Rodrigues dos Santos, atual presidente do CDS-PP, esteve também presente na apresentação do candidato, destacando a importância do mesmo como “uma lufada de ar fresco” para o concelho. Através do elogio ao rigor e transparência no distrito e de uma congratulação mais direta à militância do partido, reforça que o candidato é “a representação dos valores e ideais” defendidos pelo mesmo.

Numa crítica direta ao atual sistema e à forma como se tem gerido toda a pandemia, sublinha também o desejo de criar um governo no qual se destaque “uma voz diferente” longe de todo o comunismo e socialismo. Fez também alusão à administração feita por Eduardo Cabrita, defendendo a incompetência sentida na gestão de casos como o SEF e do ZMAR e reforçando o desejo de demissão do mesmo.

“Ontem, ouvi o senhor ministro Eduardo Cabrita, num tom muito inapropriado, eu diria até a roçar a ordinarice, a referir-se em termos menos próprios ao nosso partido, quando nós exigimos, e bem, a sua imediata demissão”, destacou.

Francisco Rodrigues dos Santos reforçou ainda o papel que procura ter no combate à corrupção e enriquecimento ilegal, sublinhando o caso gritante de Portugal.

“Nós sabemos – e ainda ontem [sexta-feira] saiu uma notícia no jornal El Mundo – que Portugal é o país da Europa que menos combate a corrupção. É preciso fazer mais no combate à corrupção, não podemos estagnar esse combate”, defende.

A sessão encerrou-se com um apelo direto aos cidadãos de Palmela pela luta e pela mudança, começando no concelho e com vista a alcançar a nação.

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