Sociedade

Arrábida precisa de “segurança e resiliência” para sobreviver às alterações climáticas

Projeto PLACC – Arrábida cria estratégias locais nos municípios integrados no território Arrábida

Foram conhecidos os resultados do projeto PLAAC – Arrábida (Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas), no seminário “Adaptação local às alterações climáticas”, que ocorreu dia 29 de setembro, no Convento da Arrábida.

Esta ação pretendeu construir e executar vários “planos locais de adaptação” para os municípios situados na península e contemplados pela serra, entre eles Palmela, Setúbal e Sesimbra, ampliando, assim, “a capacidade de resposta da região aos desafios de um clima em mudança, e decorreu entre fevereiro de 2021 e setembro deste ano”, explica comunicado enviado pela autarquia.  

“A concretização dos Planos baseou-se num processo participativo com o envolvimento ativo de cerca de 200 agentes locais, que debateram questões climáticas e os seus impactos no território, construindo Redes Locais de Adaptação Climática em cada município, compostas por autoridades locais, sociedade civil e setor privado”, esclarece a mesma nota.

Pode ler-se ainda que “essas Redes contribuíram para o desenho de medidas que garantem um território mais seguro e resiliente aos impactos das alterações climáticas”.

Esta “proposta” mostra-se “fundamental” para que cada autarquia tenha noção da “realidade climática” enfrentada, bem como os correspondentes “riscos”, sendo necessária a ação e canalização de vários “apoios financeiros específicos, preparando a comunidade e o território e protegendo e capacitando as/os cidadãs/ãos”.

“O PLAAC – Arrábida é financiado através do Programa Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono do Mecanismo Financeiro EEA Grants 2014-2021, operado em Portugal pela Secretaria Geral do Ambiente, do Ministério do Ambiente e Ação Climática”, elucida a Câmara Municipal de Palmela, com todo o plano patente no site municipal para quem o queira conhecer.

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