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Crise no PSD de Palmela: Tesoureira demite-se e ambiente interno aquece antes das autárquicas de 2025

Mónica Piçarra, tesoureira do PSD de Palmela e filha de um histórico do partido, pediu a demissão do cargo. A saída ocorre no mesmo dia em que Roberto Cortegano foi anunciado como cabeça de lista para as autárquicas de 2025, levantando questões sobre o clima interno no partido.

A Comissão Política de Secção do PSD de Palmela enfrenta uma crise interna após a demissão da tesoureira, Mónica Piçarra, filha de uma figura histórica do partido a nível local. A notícia da saída de Mónica Piçarra ocorre no mesmo dia em que Roberto Cortegano, presidente dos sociais-democratas no concelho, foi anunciado como cabeça de lista para as eleições autárquicas de 2025. A decisão de Mónica Piçarra, que não foi justificada publicamente, gera desconforto entre alguns militantes, com relatos de que o ambiente interno não é dos mais favoráveis.

A informação chegou ao nosso jornal no passado dia 11 de fevereiro, data em que Cortegano viu ser confirmada a sua candidatura pela direção nacional dos sociais-democratas. Mónica Piçarra, nomeada para o cargo de tesoureira a 10 de outubro do ano passado, pediu a demissão sem apresentar razões aparentes e conhecidas pelos militantes do PSD. Contactado pelo nosso jornal, Roberto Cortegano recusou-se a comentar a situação, afirmando apenas: “A vida interna dos nossos órgãos interessa aos nossos órgãos. Não comento questões internas do partido na praça pública.”

No entanto, fontes próximas da Secção de Palmela revelaram que o pedido de demissão não foi bem recebida por alguns militantes que querem saber as razões que levaram ao pedido de demissão da tesoureira. Há queixas de que a direção tenta esconder a saída de Mónica Piçarra, o que tem levantado dúvidas sobre a transparência interna do partido. 

A demissão de Mónica Piçarra surge num momento delicado para o PSD de Palmela, que se prepara para as eleições autárquicas de 2025. A nomeação de Cortegano como cabeça de lista já tinha gerado algum desconforto entre alguns militantes, e a saída da tesoureira parece agravar a situação. “Há quem não esteja satisfeito com a escolha de Cortegano e agora esta demissão só veio piorar as coisas”, acrescentou a mesma fonte.

Apesar do silêncio oficial, a movimentação interna no PSD de Palmela é acompanhada de perto pelos militantes e pela opinião pública. A demissão de Mónica Piçarra e o clima de tensão vivida no partido podem ter algumas implicações nas próximas eleições, num concelho onde a disputa política é sempre acirrada.

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