Adega de Palmela: Um Magusto acolhedor numa cooperativa familiar (c/fotos)
Pairou harmonia, com vinhos a serem provados e produtos regionais saboreados
Há experiências enriquecedoras e que no preciso momento em que terminam, a única certeza que se fica é a de que queremos voltar. A Adega de Palmela proporcionou um Magusto no passado domingo, dia 13 de novembro, que contemplou uma pequena visita guiada e uma prova de vinhos, com queijo regional e pão de forno a lenha a acompanhar.
Pequenos grupos estavam formados, mas todos os presentes ouviam com atenção a explicação de Teresa Grilo, responsável pelo enoturismo na Adega de Palmela, que elucidava acerca da história desta cooperativa fundada em 1955, que conta, atualmente, com perto de 300 associados.
Existiu a explicação, para além do processo do vinho, desde a escolha da casta até ao nosso copo, de que é necessária fazer uma ponte entre o tradicional e a modernização e acautelada a forma como as ideias e as inovações são apresentadas aos associados, que têm “uma idade média de 72 anos”. Passo a passo, vão acontecendo transformações, que têm sempre como objetivo “trazer o melhor para junto dos clientes”.
Teresa disse ainda que, nestas experiências na Adega de Palmela, quer-se, mais do que fazer uma visita, sentir que se faz parte da cooperativa, em tudo o que a compõe e completa.
À entrada da Cave de Barricas, estavam as castanhas assadas a serem servidas quentinhas e vistosas, com o caminho a ser seguido para a mesa prontamente disposta a receber todos os convidados.
Para surpresa, aguardava-nos ouvir o fado, com o dueto “The Soul Mates” a ambientar o local com aquilo a que se propunha oferecer – convívio, harmonia, conforto, tranquilidade e prova do novo Vinho Rosé e do Abafado Pedras Negras.
A responsável pelo enoturismo cumpriu com o que prometeu, bem como toda a equipa da adega empenhada em trazer a melhor experiência aos participantes. Mais do que uma visita, reforçaram-se laços de uma família vitivinícola alargada e que, com certeza, irá, ano após anos, crescer cada vez mais.