O recém lançamento do projeto “Conversas sem Margens” alavancou a candidatura do Município de Palmela à Rede das Bibliotecas Públicas da Comissão Nacional da UNESCO (CNU), que integra agora a Biblioteca Municipal de Palmela.
O reconhecimento da iniciativa foi feito dia 17 de outubro, e a autarquia considera, “à luz do Manifesto da Unesco”, as bibliotecas públicas como “instrumento de transformação social”, existindo meios que “divulgam conteúdos informativos, que permitem a construção de um conhecimento fundamentado e autónomo”, práticos da cidadania.
“As Bibliotecas Públicas são importantes agentes de formação de cidadãs/ãos informadas/os e ativas/os e, por isso, mais capazes de intervir na realidade social de uma forma fundamentada e assertiva”, reforça o município.
O Projeto “Conversas Sem Margens”, iniciado pela Rede de Bibliotecas Públicas do Município de Palmela, teve a sua primeira sessão dia 8 de julho do presente ano, com o tema central a ser o “racismo e o antirracismo” e dia 21 de outubro foi “abordada a realidade LGBT”.
Em ambos os momentos, existiu “apresentação pública de livros”, que contam, “para além dos autores, contam com a participação de académicas/os, investigadoras/es e ativistas”, informa nota enviada.
A última sessão do ano está agendada para dia 25 de novembro, com o tema “Utopias – um outro mundo é possível?”, com a apresentação do livro “Transformar a Realidade – A Prática da Utopia Concreta no Porto e Pirenéus”.